01. Por Tudo o Que Tu És
02. Disso Não!
03. Kk Koisa
04. Não Fiques Assim
05. Agora Já Nem Sei
06. Ferido
07. Sangue do Meu Sangue
08. Só Quero Amor
09. Este Nada
10. Dá-me Mais um Pouco de Ti
11. Por Tudo o Que Tu És (acústico)
Data de Lançamento:
08 dezembro,2003
Produção:
José da Ponte
Pré Produção:
Pontes Estúdio em Telheiras
Engenheiro:
Samuel Henriques
Masterização:
Fernando Abrantes
Selo:
BMG Portugal
Estúdio:
MDL Estúdio | Paço de Arcos
Filipe Santos
Voz, Guitarra Elétrica e Acústica, Harmónica, Percussão
Felipe Bastos
Guitarra Elétrica e Acústica
Ernesto Leite
Piano Acústico, Órgão, Teclas, Programações e Coros
Nani Teixeira
Baixo Elétrico e Fretless
Pedro Abrantes
Bateria
Miguel Gonçalves
Trompete no tema “Agora já nem sei”
Rosete Caixinha
Convidada especial em “Só quero Amor”
IMPRESSÃO DIGITAL
08 dezembro, 2003
"Tu foste feita, no céu dos mundos”, ilustra bem, no meu sentir, a faceta irreverente de um jovem proveniente de uma novel urbanidade, para lá de periférica, um modo de agir e pensar que se tem vindo a desenvolver nos últimos anos, em Portugal, motivado pela onda gigantesca e inevitável do que, e por vezes com laivos de tipo quixotesco, se vai designando por globalização; neste caso, das ideias, das formas e, quase, dos conteúdos.
A irreverência e a simplicidade, bem expressas no resultado final deste CD têm um nome: Filipe Santos.
Sem qualquer problema, sem resquícios ou vícios de alinhamento num presente que se vai pressentindo, quase sempre, com dificuldade, ele “diz não”, as vezes que forem necessárias, com uma tremenda força que contagia naturalmente quem o escuta.
Nega o que nega a vida, sem outra conotação, somente a vida como um facto consumado, assumindo-se como um seu potencial defensor.
Depois de “não acreditar em nada” e de lhe “sobrar este nada” vinca uma mensagem de recomeço. Vai em frente. E “sonha”. Com o que já fez e o muito que sabe poder vir a realizar.
Uma sensualidade insistente percorre muitos dos seus temas, na música e nos textos, também eles simples e tão directos que não deixam ninguém indiferente.
Pertence a uma geração de gente que se quer impor sem traumas e preconceitos: é um apaixonado pela partilha e pela dádiva, porque “nascemos para morrer e temos de sofrer para amar”.
Foi uma experiência muito rica conhecer, poder trabalhar e aprender com o Filipe, peculiar personagem, à qual auguro um futuro consistente, em termos artísticos porque ao nível pessoal já é um sucesso.
E porque a vida também é feita de coisas simples, quero dizer-te, Filipe, homem, músico, compositor de música e de palavras, que partilhar a feitura do teu CD foi, para mim, uma experiência única.
Obrigado, pela confiança. Parabéns pelo que és”.
José da Ponte, dezembro, 2003